Meditando sobre o texto...

"Escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra." [Elena Losada Soler]

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Análise do discurso de vertente francesa: depreensão dos processos de significação dos discursos.
Década de 60: Línguística, marxismo e psicanálise.
Década de 70: Pêcheux e Fuchs: quadro epistemológico para a AD: materialismo histórico, lingüística, teoria do discurso.

Sujeito
Pêcheux e Fuchs: (concepções de Althusser e Freud): sujeito assujeitado/ ilusão de que fala. Atravessado pela ideologia e pelo inconsciente.

Possenti: Discorda dessa concepção. Indivíduo como agente de mudanças. Atividade enunciativa = ação sobre a língua.
Língua = resultado histórico do trabalho dos falantes.
Linguagem = ação sobre a língua. Atividade constitutiva, mas não tão livre a ponto de criar a língua.
“Sujeitos ativos cuja ação se dá no interior de semi-sistemas em processo.”

Escolhas lexicais, sintáticas, semânticas,... – estão intimamente ligadas à imagem que um interlocutor constrói do outro.

Zamboni, Lilian Márcia Simões. Cientistas, jornalistas e a divulgação científica. FAPESP. Capítulo 1.